A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um dos órgãos públicos na linha de frente do combate à pandemia do novo coronavírus (COVID-19), proibiu o uso da ferramenta de videoconferência Zoom por falhas de segurança identificadas no aplicativo.
Para quem não sabe Zoom é um aplicativo que vem ganhando popularidade desde o início da pandemia com seu serviço de videoconferência, que facilitou muito a comunicação em tempos de quarentena.
Entenda o caso
A área de tecnologia da informação da Anvisa teria tomado contato com análises de especialistas em segurança cibernética em fóruns internacionais nas quais foram foi detectado as falhas graves de segurança no recurso Zoom meeting, que é basicamente muito de semelhante a uma chamada de vídeo do Whatsapp, com várias pessoas.
Essas vulnerabilidades podem ser exploradas por invasores, que conseguiriam acessar a câmera e o microfone de usuários, bem como os conteúdos das reuniões realizadas por meio desta falha..
Resposta da Zoom
O próprio diretor executivo da empresa responsável pela ferramenta, Eric Yuan, reconheceu as falhas, informando que a equipe está buscando adotar medidas para qualificar a estrutura de segurança do programa.
Yuan declarou que a companhia não conseguiu assegurar mecanismos adequados diante do aumento exponencial da base de usuários. Entre dezembro e abril, o número de pessoas utilizando o recurso saiu de 10 milhões para 200 milhões.
Entre essas falhas estava o fato de que a empresa repassava dados dos seus usuários ao Facebook, mesmo quando estes não possuíam uma conta na rede social.
Uma das providências mencionadas por Yuan foi a interrupção do repasse de dados ao Facebook. Outros rastreadores e ferramentas de monitoramento também foram retiradas ou pararam de coletar dados, como uma relacionada à rede social Linkedin.
Então nós próximos dias diversas atualizações devem ser realizadas pela empresa responsável, logo esta proibição deve ser revista e o funcionamento deve retornar.